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Rigoberta Menchú e a luta pela causa indígena
Olá a todas e todos, como vocês estão? Nós estamos bem, com
saúde e super animadas para a viagem no tempo de hoje! Principalmente, porque
conheceremos uma pessoa muito especial e nascida na América Latina, assim como
nós! Apertem os cintos, vamos lá?!
A viagem da vez nos levará para um contexto muito difícil, de extrema violência. Na aldeia de Chimel, localizada no município de Uspatán, norte da Guatemala (América Central), no dia 9 de janeiro de 1959, nasceu Rigoberta Menchú Tum. Sendo descendente de uma família camponesa pobre da etnia quiché, um dos grupos que fazem parte do povo maia, sua vida foi permeada por crimes contra a humanidade cometidos pela ditadura militar que atingia o país. Nascida em uma família já envolvida no ativismo em favor dos povos indígenas, Rigoberta teve contato direto com o massacre que acontecia contra as(os) indígenas.
Para entendermos mais sobre o motivo de tanta luta pelos
povos indígenas e como iniciou a guerra civil e os massacres, devemos voltar um
pouco na história. Havia uma empresa estadunidense, a United Fruit, que
controlava mais terras do que qualquer outra na América Central, além da
ferrovia, portos, rotas marítimas e todo serviço postal e de rádio. O governo
vendia cada vez mais terras à empresa e matava as pessoas que tentavam
protestar ou buscar seus direitos pelas terras. Assim, desde 1950, o pai de
Rigoberta iniciava sua luta para ganhar a documentação de sua terra, batalhando
incansavelmente para garantir seus direitos. Em 1951, antes da guerra civil
iniciar-se, o presidente Jacobo Arbenz é eleito por meio de promessas para
liberdade de expressão, reforma agrária e direitos trabalhistas, pois, no país,
2% da população possuía 65% da terra arável. A United Fruit se opôs à proposta de Jacobo Arbenz e o acusou de comunismo. Assim, os Estados Unidos
derrubaram o breve governo do presidente guatemalteco Jacobo Arbenz. O golpe de
1954 foi o estouro definitivo para acabar com a jovem democracia na Guatemala e
instituir uma temida ditadura.
Voltando para a Rigoberta... Ela foi analfabeta até os
doze anos, tendo trabalhado na agricultura desde os cinco anos de idade,
ajudando os pais nas plantações de café e vivendo em condições muito precárias.
Mais tarde, trabalhou como empregada doméstica na Cidade da Guatemala, para
ajudar no sustento da família. Também durante a adolescência, tornou-se
ativista do movimento local pelos direitos das mulheres e se juntou à Igreja
Católica para defender a reforma social. No convento das irmãs da Família
Sagrada iniciou seus estudos, fazendo quatro anos de Ensino Básico em apenas um
ano.
O contexto era de muita luta e sofrimento. No ano de
1960, apenas um ano após o nascimento de Rigoberta, o governo ditatorial da
Guatemala passou a perseguir e massacrar os povos maias, iniciando uma guerra
civil que durou mais de trinta anos, tendo acabado apenas em 1996. Durante essa
época, 450 aldeias maias foram completamente destruídas, mais de 200.000
guatemaltecas(os) foram assassinadas(os) e um milhão de pessoas precisaram se
deslocar de suas regiões.
A família de Rigoberta esteve muito envolvida na luta
pela causa indígena, sendo seus pais pessoas bastante respeitadas em sua
comunidade local. Seu pai, Vicente Menchú Pérez, foi ativista em defesa das
terras e direitos indígenas, e sua mãe, chamada Juana Tum Kótoja, era parteira
para as 18 aldeias em volta de sua vila. Quando criança, Rigoberta viajava de
comunidade em comunidade ao lado do pai, ensinando camponesas e camponeses
sobre seus direitos e encorajando as pessoas a se organizarem e a lutarem. Em um
dado momento, a família Menchú foi acusada de participar de atividades
guerrilheiras e o pai de Rigoberta foi preso e torturado por supostamente ter
participado da execução de um fazendeiro local. Após sua libertação, ele
ingressou no recém-fundado “Comitê de Unidade Camponesa” (CUC).
Rigoberta Menchú lutou ao lado da família contra as
crueldades do governo. Juntos, mobilizaram pessoas a denunciarem as atrocidades
cometidas em massa pela ditadura militar guatemalteca.
E essa violência que assolava as(os) indígenas na
Guatemala foi cruel com os familiares de Rigoberta Menchú. Em 1979, ano que
Rigoberta ingressou no CUC, seu irmão mais novo, Patrício, foi sequestrado e
ficou desaparecido por 15 dias. Após sua mãe procurar em todas as bases
militares, souberam que o irmão havia sido queimado em Chajul, junto com outros
rapazes de idade aproximada. Antes disso, ele foi cruelmente torturado pelo
exército guatemalteco. No ano seguinte, 1980, em um protesto pacífico realizado
na Embaixada da Espanha, na Cidade da Guatemala, o pai de Rigoberta e trinta e
sete outras(os) ativistas camponesas(es) foram assassinadas(os) em um incêndio,
após a invasão das forças de segurança da capital. Pouco tempo depois, sua mãe
também morreu após ter sido sequestrada, presa, torturada e estuprada.
Nesse momento gostaríamos de fazer uma reflexão.
Imaginem que situação de sofrimento, Rigoberta estava perdendo tantas pessoas
próximas em um curto período de tempo, vivendo em meio a guerra. Mas isso não a
impediu de continuar nessa dolorida luta, pois além de mulher, ela também é
indígena e precisou desde cedo batalhar pela sua vida e a de seu povo. Mulheres
sofrem com muitas violências mesmo em países que não estão em guerra, mas a
situação pode piorar muito em lugares conflituosos.
Continuando... A partir desses tristes episódios, Rigoberta
tornou-se cada vez mais ativa no CUC e aprendeu sozinha a falar o idioma espanhol,
além de outras línguas maias diferentes do quiché, sua língua mãe. Em 1980, ela
teve destaque em uma greve que o CUC organizou em busca de melhores condições
para as(os) trabalhadoras(es) rurais da costa do Pacífico e, em 1º de maio de
1981, participou de grandes manifestações na Cidade da Guatemala. Então,
Rigoberta Menchú passou a se dedicar ainda mais na luta pela população
indígena, passando a fazer parte da organização “Frente Popular 31 de Enero”
(“Frente Popular 31 de Janeiro”, em tradução livre), na qual sua contribuição
consistia principalmente em educar a população camponesa indígena para que
resistissem e se organizassem contra a opressão militar massiva do governo.
Rigoberta Menchú - Fonte: Archivo Medios Públicos EP; Licença: CC BY-SA 2.0
Para entendermos melhor o contexto em que Rigoberta
estava, precisamos falar sobre a liderança do general Efraín Ríos Montt, período
em que as atrocidades continuaram. Em 1981, ele lançou uma brutal campanha de
genocídio contra as pessoas indígenas da Guatemala que estavam vivendo em
terras altas nas montanhas. Sua política brutal de flagelo para “pacificar” o
campo incluiu um massacre em Rabinal, onde 268 maias foram mortas(os). Soldados
foram de casa em casa, as pessoas foram reunidas em grupos, as crianças
espancadas até a morte, as mulheres estupradas e mortas, muitas pessoas foram assassinadas
e os corpos nunca mais foram encontrados. No dia seguinte, as(os) sobreviventes
foram forçadas(os) a cavar covas gigantes, e as(os) testemunhas foram forçadas(os)
a se juntar aos militares. Em Dos Erres, 160 indígenas foram massacradas(os)
pelos soldados do governo. Em Río Negro, 440 maias foram mortas(os). Ao todo, 626
vilas indígenas foram destruídas, completamente desaparecidas do mapa.
Nesse ano de 1981, aos 21 anos, Rigoberta Menchú teve
que se esconder na Guatemala, mas logo foi necessário fugir para o exílio,
viajando para o México em seguida. Esse foi um marco em sua vida, iniciando uma
nova fase, pois, a partir daí, Rigoberta passou a organizar a resistência contra
a opressão na Guatemala e a lutar pelos direitos das e dos camponeses indígenas,
mostrando ao mundo a cruel realidade em que seu país estava. Ganhou destaque
como oradora, falando publicamente sobre a violência e as dificuldades sofridas
pela população indígena lá.
Em 1982, ela participou da fundação do órgão conjunto
de oposição “Representación Unitaria de la Oposición Guatemalteca”
(RUOG, “Representação Unida da Oposição Guatemalteca”, em tradução livre). Além
disso, milhares de maias atravessaram a fronteira do México para escapar da
devastação trazida pela guerra civil e ditadura. A comunidade de refugiadas(os)
da Guatemala no México cresceria para mais de 50 mil pessoas.
No mesmo ano, Rigoberta Menchú falou sobre a história
de sua vida para a antropóloga venezuelana Elisabeth Burgos Debray, dando uma
longa entrevista na qual abordou sobre suas vivências pessoais e histórias dos
povos maias que também sofreram com as opressões da ditadura guatemalteca. A
partir da conversa, surgiu o livro “Me llamo Rigoberta Menchú y así me nació
la consciência” (publicado no Brasil com o título “Meu Nome é Rigoberta
Menchú: e assim nasceu minha Consciência”), o qual foi escrito e editado por
Elisabeth e publicado em 1983. Com relação à obra, o autor brasileiro Carlos
Giovani Dutra Del Castillo fez a seguinte consideração:
“Rigoberta Menchú é a protagonista e autora dos
relatos da sua vida. Sendo uma índia guatemalteca da tribo maya-quiché (uma das
22 etnias autóctones de Guatemala), ela acabou virando líder na defesa dos
direitos dos indígenas e, especialmente das mulheres, enquanto gênero. Dessa
forma, a análise de tal obra, baseada nos relatos de vida de uma mulher
batalhadora, como Rigoberta, costuma ser referencial no que diz respeito a três
principais aspectos: as narrativas de testemunho, trazendo as memórias de uma personagem
principal através de uma forma de contar com suas peculiaridades; as diferenças
sociais permeadas por questões raciais entre mestiços e indígenas; e finalmente
a luta das mulheres para se sobressaírem em condições tão adversas, sejam elas
por causa do machismo, sejam pelas situações de vida precárias que englobam o
modo de vida de uma mulher indígena, oriunda de um país de terceiro mundo que
vivenciava uma ditadura militar bastante cruel.”
O livro é uma obra envolvente que atraiu grande atenção
em diferentes países, sendo traduzido para diversos idiomas e proporcionando um
reconhecimento internacional ainda maior à Rigoberta Menchú.
Ainda em 1983, Rigoberta Menchú teve sua história
contada no documentário “When the Mountains Tremble” (traduzido no
Brasil como “Quando as montanhas tremem”), em que ela mesma narra os
acontecimentos, tratando sobre as lutas e os sofrimentos do povo maia. Em 1986,
passou a integrar a Comissão Coordenadora Nacional do CUC. Rigoberta tentou
retornar à Guatemala para defender a causa das(os) camponesas(es) indígenas por
várias vezes, mas ameaças de morte a obrigaram a permanecer exilada.
Rigoberta Menchú com seu marido e filho - Fonte: Trabalho próprio; Licença: CC BY-SA 2.0
Algum tempo depois, em 1991, participou da elaboração
dos Direitos dos Povos Indígenas pela Organização das Nações Unidas (ONU). E,
no ano seguinte, 1992, Rigoberta Menchú foi laureada com o Prêmio Nobel da Paz
“por sua luta por justiça social e reconciliação etnocultural a partir do respeito
aos direitos dos povos indígenas”[i],
sendo o mesmo ano em que se completou 500 anos que Cristóvão Colombo invadiu as
Américas. Em 1993, ela se tornou Embaixadora da Boa Vontade
para o Ano Internacional dos Povos Indígenas pela ONU e no mesmo ano, muitas(os)
refugiadas(os) retornam à Guatemala.
A partir de então, Rigoberta passou a priorizar uma
política de reconciliação com as autoridades, tendo a Noruega como
intermediária nas negociações entre o governo guatemalteca e as organizações
guerrilheiras. Um acordo de paz finalmente foi assinado na Guatemala, em 1996. Em
um de seus discursos, Rigoberta destaca a importância das mães guatemaltecas
para que a guerra chegasse a um fim. Foi todo o sofrimento que essas mulheres
enfrentaram, vendo seus filhos arrastados para a guerra e seus maridos mortos,
que forneceu a pressão para que os dois lados entrassem em um acordo de paz.
Com o fim da guerra civil, a ativista fundou uma Comissão da Verdade para levar
justiça para as vítimas dos milhares de crimes que ocorreram durante os 36 anos
de guerra civil.
Rigoberta Menchú foi atacada por muitos acadêmicos
conservadores e pela imprensa, acusada de mentir sobre as mortes de suas(seus)
familiares. Em abril de 1998, as tensões apareceram. O Escritório da Igreja
Católica sobre os Direitos Humanos, guiado pelo Bispo Gerardi, lançou um
relatório, no qual constatava que as inúmeras atrocidades que aconteceram
durante a guerra civil foram cometidas pelos militares. Dois dias depois, o
bispo Gerardi foi espancado até a morte com um pedaço de concreto, seu rosto
ficou tão desfigurado que ele só pode ser identificado pelo seu anel episcopal.
Um ano depois, a Comissão de Clarificação Histórica
das Nações Unidas lançou um relatório constatando que 93% das atrocidades foram
cometidas pelo exército guatemalteca e a ação do estado constituía genocídio.
Rigoberta Menchú tentou levar aos tribunais espanhóis políticos e militares que
haviam assassinado pessoas espanholas, e pelo genocídio contra o povo maia da
Guatemala. As acusações incluíam o ditador ex-militar e candidato à Presidência
Efraín Ríos Montt. Efraín, que conseguiu por anos fugir de sua sentença, e até
mesmo foi eleito para o congresso, mas, depois de muitos esforços, finalmente
foi sentenciado por genocídio e crimes contra a humanidade.
Com o dinheiro do Prêmio Nobel, Rigoberta Menchú criou
uma fundação com o objetivo de promover os direitos dos povos indígenas de todo
o mundo, a “Rigoberta Menchú Tum Foundation” (“Fundação Rigoberta Menchú
Tum”, em tradução livre), que tem sido de grande importância na busca por
justiça, inclusive em casos emblemáticos. Também ganhou muitas outras
honrarias, se tornou doutora honoris causa em várias instituições (honoris
causa, em latim, significa “por causa da honra”, esse título se trata de
uma honraria concedida por universidades a personalidades que se destacam na
sociedade, não necessariamente precisando ter a formação acadêmica), fundou o
partido político Winaq na Guatemala em 2007, sendo o primeiro a representar a
causa indígena diretamente. Foi a primeira mulher candidata à presidência de
seu país em 2007 e 2011, mas infelizmente não venceu, e hoje permanece
reconhecida internacionalmente e continua na luta pelas populações indígenas.
Em uma entrevista em 2015, Rigoberta Menchú descreveu
o sistema político da Guatemala como um desafio, com todo o escândalo
envolvendo a ex-vice presidente e o ex-presidente e o crime organizado, explicando
o quanto isso afetava a dignidade do povo guatemalteca. Ela afirmou não
reconhecer mais Otto Pérez Molina como presidente da Guatemala, porque ele
traiu o voto popular. No mesmo ano, ele foi resignado e preso.
Em fevereiro de 2016, a corte da Guatemala trouxe a
julgamento antigos oficiais militares acusados de cometer crimes contra a
humanidade. As vítimas faziam parte de 15 famílias que viviam em uma pequena
vila e se tornaram alvos por defenderem suas terras em busca de documentos
legais. Os militares vieram, mataram os homens, estupraram as mulheres e
levaram-nas para cativeiros na base militar Sepur Zarco. Esse tratamento horrível
durou por meses ou anos. Durante a guerra civil da Guatemala, o estupro era
generalizado e sistemático, mas esse foi o primeiro caso que foi a julgamento.
As mulheres aguentaram um intenso trauma físico e emocional e algumas foram
usadas como escravas sexuais durante anos. Assim, durante 20 dias, as
sobreviventes deram seu testemunho. Rigoberta se manteve presente,
principalmente por ser uma oradora tão respeitada e alguém em que aquelas
mulheres confiavam. Foi uma sentença histórica de 360 anos e um novo precedente
judicial para a execução de casos de violência sexual.
E então, o que acharam? Ao final dessa viagem, fica a
reflexão sobre como a violência pode assolar países inteiros e fazer tantas
vítimas. Nós nos emocionamos com a história tão impactante da Rigoberta Menchú
e ficamos muito inspiradas a lutar cada vez mais por nossos países, pela
democracia e pelas minorias! Ela foi e continua sendo uma pessoa de grande
importância na luta pelas mulheres, principalmente as indígenas. Não podemos
nos esquecer dos ensinamentos de Rigoberta Menchú: organização e luta!
Abraços apertados a distância, cuidem-se e até a
próxima!
Infográfico: Amanda Ribeiro da Rocha
Algumas
curiosidades sobre Rigoberta Menchú
Rigoberta Menchú esteve no Brasil em 1994 para participar de debates com lideranças indígenas, sindicais e religiosas. Na época, participou também de uma manifestação de trabalhadores rurais em Santa Catarina, ao lado do líder petista Luiz Inácio Lula da Silva. O comunicado publicado por ela, na ocasião, faz críticas ao governo de Fernando Henrique Cardoso e seus ataques ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, dentre outros atos antidemocráticos. O texto pode ser lido na íntegra na Folha de São Paulo, disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0711200021.htm>. Acesso em: 26 dez. 20.
Em sua antiga casa na Guatemala, Rigoberta não conseguia dormir após a morte de toda a sua família, com receio de que ela seria a próxima. Quando fugiu para o México, Rigoberta teve grande ajuda do bispo Samuel Luís, o qual lhe tratou com uma terapia do sono e alguns remédios. Rigoberta conta que dormiu por aproximadamente 15 dias.
Rigoberta casou com um companheiro refugiado da guerra civil, Angel Canil, e eles tiveram um filho que chamaram de Mash.
Rigoberta acredita que um dos seus maiores sonhos é ver um congresso misto na Guatemala. Um congresso de indígenas e ladinos (termo originado durante a era colonial para designar pessoas que falassem espanhol, mas não pertencessem à elite colonial das penínsulas, negros ou indígenas, como mestiços ou hispânicos) legislando pelas terras, vida e economia. Legislando sobre os direitos de existência das vilas indígenas. E um congresso com mulheres e homens, em condições e proporções iguais. Quando isso acontecer, Rigoberta acredita que será a época mais feliz na história do seu povo.
Um pouco mais sobre Rigoberta Menchú
Documentário estadunidense “Quando as montanhas tremem” (1983, 83 min), dirigido por Newton T. Sigel, Pamela Yates.
CASTILLO, Carlos Giovani Dutra Del. A luta de Rigoberta Menchú: a narrativa de testemunho em face da discriminação racial e de gênero. Rev. Interd. em Cult. e Soc. (RICS), São Luís, v. 4, n. 2, p. 11-27, jul./dez. 2018. Disponível em: <http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/10483>. Acesso em: 26 dez. 20.
COSTA, Claudia de Lima. Rigoberta Menchú, a história de um depoimento. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 1, n. 2, p. 306-320, 1993. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/16066>. Acesso em: 26 dez. 20.
Referências
BRITANNICA ESCOLA. Rigoberta Menchú, c2020. Disponível em: <https://escola.britannica.com.br/artigo/Rigoberta-Mench%C3%BA/631037>. Acesso em: 26 dez. 20.
Documentário estadunidense “Rigoberta Menchú: Filha dos Maias” (2016, 61 min), dirigido por Dawn Engle.
ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA. Rigoberta Menchú – Guatemalan activist, 2020. Disponível em: <https://www.britannica.com/biography/Rigoberta-Menchu>. Acesso em: 26 dez. 20.
NOBEL WOMEN’S INITIATIVE. Rigoberta Menchú Tum – Guatemala, 1992, c2020. Disponível em: <https://nobelwomensinitiative.org/laureate/rigoberta-menchu-tum/>. Acesso em: 26 dez. 20.
RIGOBERTA Menchú Tum. Revista Diálogos do Sul, 2015. Disponível em: <https://dialogosdosul.operamundi.uol.com.br/onu/51398/rigoberta-menchu-tum>. Acesso em: 26 dez. 20.
SPADONI, Pedro. O que é o título “Doutor Honoris Causa”? – Ex-presidentes do Brasil acumulam a honraria. SuperInteressante, 28 nov. 2017. Disponível em: <https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-o-titulo-doutor-honoris-causa/>. Acesso em 29 dez. 20.
THE NOBEL PRIZE. Rigoberta Menchú Tum Biographical, c2020. Disponível em: <https://www.nobelprize.org/prizes/peace/1992/tum/biographical/>. Acesso em: 26 dez. 20.
THE NOBEL PRIZE. Rigoberta Menchú Tum Facts, c2020. Disponível em: <https://www.nobelprize.org/prizes/peace/1992/tum/facts/>. Acesso em: 26 dez. 20.
THE NOBEL PRIZE. The Nobel Peace Prize 1992, c2020. Disponível em: <https://www.nobelprize.org/prizes/peace/1992/summary/>. Acesso em: 26 dez. 20.
TORRES-RIVAS, Edelberto. Rigoberta Menchú. Enciclopédia Latinoamericana, c2015. Disponível em: <http://latinoamericana.wiki.br/verbetes/r/rigoberta-menchu>. Acesso em: 26 dez. 20.
[i] Texto
original do site do Prêmio Nobel: “The Nobel Peace Prize 1992 was awarded to
Rigoberta Menchú Tum ‘for her struggle for social justice and ethno-cultural
reconciliation based on respect for the rights of indigenous peoples.”
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