Andrea Ghez, Nobel de Física, 2020

 Andrea Ghez e o buraco negro

Bom dia, boa tarde, boa noite, vamos conhecer mais uma laureada do Nobel de Física?

   
 Andrea Ghez, nasceu no dia 16 de julho de 1965 em Nova Iorque. Ghez, durante sua adolescência queria ser bailarina, mas também pensou em ser a primeira mulher a se tornar astronauta, inspirada pela chegada do homem à Lua. Sua mãe sempre a apoiou. Na faculdade, começou a estudar Matemática e depois mudou para Física. Obteve Mestrado em Física pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em 1987 e o Doutorado, em 1992, pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), sendo orientada pelo Prof. Gerald Neugebauer.
    
Andrea e seus parceiros de pesquisa Reinhard Genzel e Roger Penrose, investigaram a possibilidade de um buraco negro no centro da Via Láctea. Eles descobriram "os segredos mais sombrios do Universo" e relacionaram esses objetos à Teoria Geral da Relatividade de Albert Einstein.
    
No ano de 2004, Ghez foi eleita para a Academia Nacional de Ciências e a popular revista científica Discover a incluiu na lista dos 20 cientistas mais influentes no Estados Unidos.

Andrea Ghez - MacArthur Foundation
Andrea Ghez
Fonte: Domínio Público.

    Andrea ser tornou professora do Departamento de Física e Astronomia da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), ela recebeu vários prêmios e se tornou a quarta mulher na história a receber o Prêmio Nobel de Física, concedido em 2020, "pela descoberta de um objeto compacto supermassivo no centro de nossa galáxia”, a pesquisadora dividiu o prêmio com seus colegas Roger Penrose e Reinhard Genzel.

Andrea Ghez
Fonte: Domínio Público.

    A professora usou e desenvolveu técnicas de imagem de alta resolução espacial para examinar a formação de estrelas e investigou o buraco negro manifestado no centro de nossa galáxia. Apesar da difícil missão, ela produziu imagens que possuem a maior resolução espacial que pode ser obtida do solo ou do espaço. Andrea afirmou que pretende inspirar outras mulheres a buscarem seus sonhos na profissão. “Se você tem paixão pela ciência, há muito para ser feito”, disse.

         Esperamos que tenham gostado do texto, até a próxima.

Por Débora Santos e Anelize Bahniuk

Referência

- NOBEL PRIZE. Nobel Prize Awarded Women. 2020.
Disponível em:
https://www.nobelprize.org/prizes/lists/nobel-prize-awarded-women
Acesso em: 21 julho de 2021.

- HERDEIRO, C. Um prémio Nobel para os Buracos Negros. Universidade de Aveiro. V.43, p. 1-8.
Disponível em:
http://gravitation.web.ua.pt/sites/default/files/2021-04/artigoGF480.pdf
Acesso em: 21 julho de 2021.

Pra saber mais:

- SILVA, F. F.; RIBEIRO, P. R. C. Trajetórias de mulheres na ciência: “ser cientista” e “ser mulher”. Ciência & Educação, v. 20, n. 2, p. 449-466, 2014.



Comentários