Caça-Palavras: O Prêmio Nobel de Química e a representatividade feminina

O Prêmio Nobel de Química e a representatividade feminina

Desde 1901, já foram outorgados 113 Prêmios NOBEL DE QUÍMICA a 188 pessoas. Dentre elas, apenas sete mulheres receberam a láurea, representando 3,7% do total. A polonesa MARIE CURIE (1867-1934) foi a primeira mulher laureada na categoria, em 1911, também sendo a primeira a receber um Nobel de Ciências SOZINHA. Seguindo os passos de sua mãe, 24 anos depois, a francesa IRÈNE Joliot-Curie (1897-1956) recebeu o Nobel de Química em 1935, junto a seu colega de trabalho e marido, Frédéric Joliot-Curie. Elas duas são o único par MÃE e FILHA laureadas com o Nobel até hoje. Após isso, houve mais um longo intervalo até que a egípcia naturalizada britânica DOROTHY Crowfoot Hodgkin (1910-1994) recebesse o Nobel de Química sozinha em 1964, 29 anos depois. Então, o maior INTERVALO de todos separou a quarta cientista e, após 45 anos, a israelense ADA YONATH (1939-) foi laureada em 2009, dividindo o Prêmio igualmente com Venkatraman Ramakrishnan e Thomas Steitz. Quase 10 anos depois, a estadunidense FRANCES ARNOLD (1956-) recebeu, em 2018, o Nobel de Química juntamente com outros dois homens, George P. Smith e Gregory P. Winter, mas ela ficou com METADE do VALOR. E, por fim, um momento HISTÓRICO para o Nobel de Química ocorreu em 2020: pela primeira vez, duas MULHERES dividiram a láurea, a francesa EMMANUELLE Charpentier (1968-) e a estadunidense JENNIFER Doudna (1964-). Apesar dessas importantes CONQUISTAS para as mulheres da Química, elas ainda são extremamente INVISIBILIZADAS pelo Prêmio Nobel. Por isso, precisamos buscar iniciativas para reverter a sub-representação feminina neste contexto e nas Ciências como um todo, como uma forma de REPARAÇÃO histórica e incentivo para as pesquisadoras.

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